quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O grande Big Brother
Clarice Giuberti Bathomarco

Se você não quer que ninguém saiba, não faça! Você acha que você faz alguma coisa e que ninguém vê? Muito difícil. Primeiro que você sempre está rodeado de pessoas e as paredes têm olhos. E a paredes terem olhos não é mentira. É só você olhar para alguma parede e verá. Câmera..
No restaurante, no seu prédio, sua casa, lojas, supermercados e vários outros estabelecimentos. Ela ai está ali, em um cantinho, escondidinha, você nem percebe a presença dela e não sabe que está sendo filmada.Você faz tudo, fala várias coisas e ela está te gravando.
As câmeras foram mais um dos instrumentos aplicados para proteger. Que ladrão quer ser filmado roubando? Quem quer ser filmado para ser incriminado? Assim a câmera logo de início afasta algum perigo. Porém alguns já conseguiram passá-las.
Mas há quem reclame alegando que a câmera está ameaçando a privacidade dos cidadãos. Será que o olho invisível que era para o nosso bem pode se voltar contra nós? Será que nossa vida está virando um grande Big Brother? Onde cada passo seu é gravado?Para que isso não ocorra primeiro as câmeras devem estar em locais apropriados. E tem que ter um aviso como aqueles “Sorria! Você está sendo filmado.”
Encaixando o local apropriado e os avisos, a privacidade seria mais protegida. Já que em esses locais apropriados existem pessoas, assim se alguem quiser fazer alguma coisa “escondida” as outras veram. E os avisos dexaram as pessoas consientes que ali há uma câmera e que não não deve ter alguns atos improprios pro local. E se você não quer que ninguém saiba, não faça.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Texto da prova

Ah, a poesia
Clarice Giuberti Bathomarco

Poesia, segundo o dicionário Silveira Bueno é a arte de escrever em versos; composição poética. A poesia foi bem definida como a arte, pois quem a faz realmente é um artista. Mas a poesia é muito mais, é brincar com as palavras, som, ritmo, é um texto que passa muito e tudo que tem que passar. Ela nos encanta, nos prende, nos delicia, faz a gente ler uma vez e ver de um jeito, depois ler de novo e ver outras coisas. É uma coisa mágica. Exemplo de tudo isso e mais um pouco vemos nos textos como Poema bobo e Paradoxo, de Josiane Soares e Ai!Se sêsse!... de Zé da Luz e Fonemas da Alegria de Thiago de Melo.
Poema Bobo e Ai! Se sêsse!... Poesia, magia, circo, felicidade, tristeza, amor, metáfora, comparação, tudo de bom... bem não sei como definir. Nesses encontramos o eu – lírico, a voz do poema, aquele que fala, muito apaixonado. E parece um amor talvez não correspondido, o que faz lembrar a escola literária Trovadorismo, onde se encaixa nas cantigas de amigo. O eu - lírico quer ficar em todo momento perto do seu amor. Na poesia de Zé da Luz se tem uma linguagem diferente, que transgride as normas cultas da gramática mas é o que deixa esse texto ser esse texto. Função poética, essa se encaixaria como o palco e o artista, a folha e o orvalho com essas poesias.
Paradoxo, Fonemas da Alegria, nos traz a “formação” de um ser. Os títulos já nos remetem literatura, poesia e isso se fala no texto. Em Paradoxo o titulo é o mais apropriado, já que a texto tem uma mulher muito complicada, cheia de detalhes e que se faz feliz com apenas a poesia, existe coisa mais paradoxal? Esses textos me faz ver a importância da poesia para tudo na vida.
Analisando apenas 4 poesias, vemos a riqueza que ela traz. Grandes exemplo temos na nossa história, Mario Quintana que diz belamente “O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.”. E porque não citar Elisa Lucinda (co-respondecia, não falem mal da rotina). Mulher. Negra. Poetisa. Enfim a própria. Poesia.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Esperança




Esperança
Clarice Giuberti Bathomarco

Era exatamente aquilo que eu precisava
precisava ver aquele casal (realmente)apaixonado
Precisava ouvir aquelas palavra para não desistir
Precisava ouvir aquela gargalhada pura de uma criança
Precisava ter passado por tudo isso
Para que eu tenha uma pouco mais de esperança
Eseprança de que ainda existe nesse mundo algo de
VERDADEIRO.


Tamando banho comecei na minha vida. Já não estava muito bem. Estava cansada, muito extressada... Observando o que acontecera comigo naquele dia me veio isso (se podemos chamar de poesia) na cabeça.
No nosso mundo hoje, um mundo pos-modernos as coisas mudaram bastantes. É tudo corrido, não se tem mais o contato de antes. Pensei na questão que hoje muita de nossa açoes são falsas.
Baseado no que vejo e vivo observei que estava enjoada desse mundo. Onde as pessoas falam que se amam sem nem se conhecer. Que se odeiam e vivem conversando, contando piada... Que um puxa o saco do outro para se beneficiar( muito raiva disso,e o pior que não é por mim). Os amores que não se tem amor. As risadas por causa de coisa que não é para rir. Enfim de coisas que acontecem na minha vida.
Assim algumas coiasa aconteceram realamente naquele dia para fazer eu não desistir.

domingo, 26 de outubro de 2008




Bolsa de mão = 32 euros
Comida para uma semana = 4 euros

Só para refletir um pouco.

sábado, 18 de outubro de 2008

Amigo Fura Olho
Latino feat Daddy Kall


[Daddy Kall]
Quando as coisas tem que acontecer
Elas simplesmente acontecem

[Latino]
E a gente tem que compreender
Daddy Kall

[Daddy Kall]
Latino...Daddy Kall, capitão musical
É desse jeito, é desse jeito
Vamos com tudo então

[Latino]
se liga aí! Come on! Come on! Yeah!
Essa é pra pensar

[Latino]
Amigo... é uma loucura
Tô vivendo uma aventura castigada pelo amor
Um labirinto sem saída
Onde o medo se converte em tanta dor
Vivo um triângulo

[Daddy Kall]
Amigo... a relação com a minha mina
Nunca foi espinho e flor
Mulher perfeita toda uma beleza meiga luz
Do Arpoador... e a minha vida tem cor (tem cor)

[Latino]
Amigo... ela só que me encontrar escondida
alimentando
esse amor
Mesmo sabendo que no fundo
Tenha dono que eu quero ser seu protetor
Vivo um triângulo

[Daddy Kall]
Irmão, tu tem que lutar por amor
[Latino]
Não me aconselha isso por favor
[Daddy Kall]
O marido dela não manda em seu coração
[Latino]
Você não sabe um terço dessa confusão
[Daddy Kall]
Irmão, tu tem que lutar por amor
[Latino]
Não, não me aconselha isso por favor
[Daddy Kall]
O marido dela não manda em seu coração
[Latino]
Você não sabe um terço dessa confusão

[Daddy Kall]
Minha mina e eu
Somos felizes, duas almas matrizes
Sei o que é o amor
Por isso te entendo
Ela tem compromisso e você tem temor
Não desista amigo!

[Latino]
Amigo.... ela já sabia que era loucura toda essa
pegação
Mas é que a carne falou bem mais alto que a nossa
razão
Vivo um triângulo

[Daddy Kall]
É o que eu falei... se existe verdade
Esse sentimento tem que vencer
E o marido dela querendo ou não terá que entender
Alguém tem que perder

[Daddy Kall]
Irmão, tu tem que lutar por amor
[Latino]
Não me aconselha isso por favor
[Daddy Kall]
O marido dela não manda em seu coração
[Latino]
Você não sabe um terço dessa confusão
[Daddy Kall]
Irmão, tu tem que lutar por amor
[Latino]
Não, não me aconselha isso por favor
[Daddy Kall]
O marido dela não manda em seu coração
[Latino]
Você não sabe um terço dessa confusão

[Latino]
Aí irmão... a parada é entre nós
De amigo pra amigo

[Daddy Kall]
Fala aí!!!
Qual é a parada?

[Latino]
Amigo de verdade conta tudo

[Latino]
Vou te dar uma idéia amigo foi mal
A minha atitude foi irracional
Instinto animal, fora da lei
Tanta tentação que eu não agüentei
O papo é reto eu não vou te enganar
Estou arrependido e não dá pra voltar
Amigo, perdão faça o que quiser,
Mas eu te confesso, eu peguei tua mulher...

[Daddy Kall]
O que?

[Latino]
Sai com tua a mulher;
Eu sai com a tua mulher;
Eu sai, sai, sai, sai, sai, sai...

[Daddy Kall]
Que Deus te perdoe, eu não vou perdoar
Em momento algum se pôs no meu lugar
Já vi que tudo era mentira quando ela me dizia
Que ia pra Maresias, viajar com sua amiga... me
enganou!
Você e ela numa cama... fazendo amor...
De Ilha Bela à Salvador
Quantos lençóis ela sujou?
Desprezou nós dois...

[Latino]
Amigo... quem mais sofre com tudo isso sou eu...

[Daddy Kall]
Uma traição...

[Latino]
Perdi um amigo pro fantasma da tentação.
Perdão!!!

[Daddy Kall]
Fui!!

Olá. Essa é a nova música de Latino, Amigo Fura Olho.A música mostra muito uma verdade no ser humano. Com o outro pode acontecer tudo e tudo é certo, não sou eu mesmo, mas quando é comigo, contra mim, não pode. Está faltando alteridade. Se as pessoas se colocassem no lugar da outro o mundo seia mundo melhor.Como diz Frei Betto "Quanto menos alteridade existe nas relações pessoais e sociais, mais conflitos ocorrem". Se eu me colocasse no lugar de uma mulher negra, de um sem teto, que passa fome e ect. com certeza eu não deixaria acontecer o que acontece com eles.Bom a mensagem era essa. Espero que cada um de nós tem mais o poder de alteridade.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008



“O” QUADRO
Clarice Giuberti Bathomarco


Era uma manha de verão, Jean Baptiste Debret observava a linda paisagem vista da sua janela. Dali ele via as mais belas praias e construções do Rio de Janeiro. E foi daquela janela que ele começou a viajar no seu passado. Lembrou de 14 anos atrás, quando desembarcou no Brasil junto com a família real. Ele pensava que naquela época deixar sua cidade, Paris, para vir para cá seria bom.
Por isso, chegou no Brasil cheio de entusiasmo. Em 1816, por fazer parte da Missão Artística Francesa, fundou no Rio de Janeiro uma academia de Artes e Ofícios, que mais tarde virou Academia Imperial de Belas Artes. Nessa mesma academia ele lecionou pintura.
Porém, o tempo foi passando e ele começou ficar exausto de tudo. E chegou certo dia em que compartilhou tudo isso com um amigo da Missão.
- Acho que meu tempo de ficar no Brasil já se esgotou – disse Debret
- Nossa! Mas o Brasil é um lugar tão lindo. É uma fonte de inspiração.
- Isso é verdade. O Brasil tem paisagens maravilhosas, mas quero pintar coisas diferentes. Esse país já está como um lugar normal para mim. O que mais quero agora é voltar para minha Paris, lá será melhor para mim.
Eles ficaram conversando por um tempo. O amigo de Debret realmente não queria vê-lo tão desentusiasmado como ele estava. Ele queria que Debret fosse para Paris com um grande marco do Brasil no seu coração. E com isso teve uma idéia e resolveu conversar com Debret:
- Amigo, achei um motivo para você ficar no Brasil.
- Obrigado amigo, mas acho isso meio difícil – disse Debret desentusiasmado.
- Bom você realmente vai gostar. Eu já acertei tudo com a Missão Artística. Você terá como último trabalho ir para Mata Atlântica fechada e ficar dois meses lá com uma aldeia indígena.
- Depois poderei voltar para Paris?
- Poderá sim.
Debret não gostou muito da idéia, ele queria mesmo era voltar para França, mas não demonstrou isso para o amigo. E como depois desse acontecimento ele poderia ir para sua casa resolveu aceitar a proposta do amigo.
Chegou na mata bem cedo e os índios já estavam todos acordados. A primeira cena que Debret viu foi os índios se pintando, uma índia amamentando, crianças brincando e os outros fazendo comidas e seus afazeres. Quando os índios viram Debret foram todos dá atenção para ele. Ele foi muito bem recepcionado.
Os dias foram se passando e ele já estava acostumado e admirado com a vida daquele povo. Já se sentia parte da família. Fazia tudo que os índios faziam. Debret não via o tempo passar, esqueceu da sua vida antiga. Parecia que ele tinha nascido de novo, era outra pessoa, tinha se renovado. Mas o tempo passou, passaram- se os dois meses propostos para ficar ali. Ele gostou tanto daquele lugar, povo e cultura que resolveu ficar mais um pouco.
Porém chegou uma hora que ele tinha que ir embora, pois tinha uma vida fora daquele lugar e coisas para fazer. Ele iria embora, mas jamais esqueceria o tempo que passou ali. E quando ele realmente estava indo embora de manhã cedo percebeu que não havia pintado nenhum quadro. Quando ele olhou para aquele lugar viu a mesma cena que viu quando chegou na aldeia. Logo veio a idéia de pintar aquela cena, e foi isso que fez. Era uma oca com animais, crianças brincando, índios sendo pintados, uma índia amamentando, homens indo caçar e algumas índias cuidando dos filhos e fazendo a comida. Aquela cena representava muito bem a vida dos índios e o que eles fizeram naqueles meses.
Debret acabou de pintar o quadro e recebeu uma surpresa dos índios: uma comemoração para ele. Os índios gostaram muito de Debret. Depois daquela festa ele foi para sua casa em Paris. Ele partiu muito feliz e como o amigo falou: “com um grande marco do Brasil na sua vida”.
Em Paris continuou sua vida. Um bom tempo depois seu filho perguntou-lhe a historia daquele quadro e Debret contou. E ainda acrescentou:
- Esse é para mim o mais importante e mais belo quadro que eu pintei.
- Realmente é lindo. Mas pai, por ser tão lindo ele passou em poucas exposições e ainda não foi vendido!
- Eu tenho certo ciúme desse quadro. Já me ofereceram muito dinheiro por ele, mas nunca aceitei.
- Certo. É por isso que esse quadro é o único que o senhor tem aqui em nossa casa!
- Exatamente. Esse quadro é muito significativo para mim. Ele me faz lembrar os tempos que fiquei naquela aldeia, minha melhor experiência! Ele é “o” quadro.




Esse é o meu conto da imagem. Um texto bem diferente diferente do que tenho postado aqui.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Analíse Critica de uma capa de revista.


Publicidade = Esperteza
Clarice Giuberti Bathomarco

Quem nunca parou para pensar na esperteza das propagandas e da publicidade em geral. É o jogo de palavras, imagens, sons, cores, a escolha lexical ... Isso tudo faz que fique na nossa cabeça “lembranças” que façam lembrar sempre a marca e faz a gente comprar. Na revista acontece à mesma coisa. Analisando uma capa de revista, você fica “abismado” como está tudo no local certo, as palavras e as imagens certas. Isso nos faz ver faz ver como a publicidade é “esperta”.
Na capa da revista Época, número 5381, de 8 de setembro de 2008 vemos esse jogo. O assunto principal é dos grampos telefônicos, assunto bastante na mídia atual graças à descoberta de conversas bastante comprometedora de juízes, empresários e políticos. Há um foto de uma boca de uma pessoa no telefone e meio que escondendo o telefone, parecendo que está contando para a outra pessoa da linha um “segredo”. Essa imagem liga diretamente com os grampos telefônicos, pois esses revelam conversas que “nunca” era para ser reveladas, que eram “segredos”. Além disso a imagem ta preta e branca e parecendo fotos quando divulgadas na televisão que não quer aparecer o rosto, bem embaçada, que é de novo a questão com o escondido, o segredo.
A revista está sem colorido, pois a imagem é preta e branca. Nós temos o nome da revista com vermelho, preto e um mundo para destacar bem o nome da revista. Na capa vem escrito o título principal: Por dentro da Grampolândia.
“Por dentro da” vem em branco, e “Grampolândia” vem em amarelo e com as letras bem grandes e grossas em comparações com as outras letras da capa. O que chama bastante a atenção. Mais em baixo temos “Exclusivo” em amarelo de novo e maior que a frase que se encontra depois. São cores e tamanhos que chamam muita atenção de uma pessoa que está passando e vê a capa.
A revista é muita esperta na escolha de palavras, na escolha lexical. A grande palavra em destaque é Grampolândia. Mas grampolândia é um neologismo, pois essa palavra não existe de verdade. A revista junta Grampo, que se remete aos grampos telefônicos, com lândia, que vem do inglês land, que significa terra. Essa junção é muito usada. Assim seria por dentro da terra dos grampos, por dentro do esquema dos grampos.
O subtítulo, que vem logo depois de Por dentro da Grampolândia e está com letras menores e brancas, diz assim: “O universo clandestino e milionário dos arapongas que ameaçam juízes, empresários, políticos e mais de 5 milhões de brasileiros, entre eles a família do presidente Lula – e também a sua”. Ela acusa os juízes, empresários, políticos a estar ligados com ações erradas, e essas conversadas por telefone, que serão descobertas por causa dos grampos telefônicos. E como muitas revistas fazem e essa também faz, que é sempre ligar escândalos com o presidente Lula, e ela faz isso falando que os grampos telefônicos também ameaçam a família de Lula.
Uma grande jogada dessa revista é que ela também acusa você! Isso pois no final do subtítulo depois de falar que os grampos telefônicos ameaçam a família do Lula, ela coloca “– e também a sua”. A revista faz você até ficar com certo medo. E esse pode levar a você se questionar, como esses grampos telefonicos podem acontecer , o que acontece com o que foi descoberto... E isso te faz comprar a revista para ler a reportagem e saber de tudo, atingindo o principal objetivo da revista. São pequenos detalhes que mudam tudo. A publicidade, as revistas, jornais, mídia são muito espertas, mas cuidado para eles não enganarem e dominarem você.



Gostei muito de fazer a análise dessa capa e revista. Me abriu os olhos para várias coisas. Esepro que vocês comentem aqui também, falem se descordarem de alguma ponto e acresente o que você quiser acresentar. Aqui o espaço está aberto.
Até mais